Léo Rabelo está insatisfeito com o rumo das negociações entre Thiago Neves, Fla e Flu
O representante do meia Thiago Neves, Léo Rabello, mostrou-se bastante chateado com a situação envolvendo o futuro do jogador. Em coletiva no seu escritório, nesta segunda-feira, ele afirmou estar muito decepcionado com a negociação do meia com o Fluminense (segundo o Blog do Quesada, a transação é de R$ 15 milhões) e falou inclusive em traição.
Thiago Neves já se envolveu em confusão parecida em 2008, quando jogava no Flu
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Quando defendia o Fluminense em 2007, o contrato de Thiago Neves com o Tricolor terminava em dezembro daquele ano e o meia, sem comunicar seu representante, Léo Rabelo, assinou um pré-contrato com o Palmeiras, que adiantou uma quantia de R$ 700 mil. O jogador, que utilizou o dinheiro para comprar um veículo importado na ocasião, se arrependeu de ter se comprometido com o clube paulista e as diretorias dos clubes, com a ajuda da Unimed, resolveram a situação.
“Se existe homem traído e mulher traída, imagina empresário e jogador. Minha decepção com ele é muito grande, mas é uma ferida que cicatriza. Os clubes de futebol não têm ética entre si. Se abraçam no Clube dos 13 e depois querem passar a perna uns nos outros”, disse. Segundo ele, o jogador garantiu que o único contato com o Fluminense foi feito pelo telefone.
“Ele me garantiu que ainda não houve contato pessoal algum, somente pelo telefone. Me disseram (representantes do Al-Hilal) que estavam negociando e que tinham muitas garantias do Fluminense mas que não tem nada fechado e que estão chateados com o Flamengo”, comentou.
O empresário lembrou do ocorrido em 2008, quando o meia estava emprestado às Laranjeiras pelo Paraná e durante a negociação de sua renovação assinou um pré-contrato com o Palmeiras. Ele questionou a maneira como o Fluminense vem conduzindo a negociação desta vez e sugeriu que os dirigentes tricolores estão sendo antiéticos.
“Estamos no mesmo ponto em que estávamos quando houve o problema com o Palmeiras (em 2008). O Fluminense é o mesmo daquela época e naquela ocasião eu fiquei do lado do Fluminense. O presidente do Corinthians mandou uma proposta para mim, muito mais alta do que estava negociando com o Flamengo. Eu disse que estava negociando com o Flamengo e ele disse que tudo bem, que caso não ocorresse, para eu voltar a procurá-lo. Isso é ético”, disse.
